Lançamento da Rede Douro Vivo

by | Mai 24, 2018

Lançamento público a 22 de maio — Dia Internacional da Biodiversidade

Os rios são as veias do Planeta, vitais para o equilíbrio entre a manutenção das comunidades, as suas atividades económicas e a conservação da flora e
fauna. Reconhecendo essa importância no Douro e seus afluentes, é apresentado ao público no dia 22 de maio de 2018, Dia Internacional da Biodiversidade, um projeto que visa salvaguardá-los: a Rede Douro Vivo.

Com a duração de cinco anos, este projeto funcionará numa lógica de rede colaborativa de diversas entidades com diversas experiências, visões e conhecimentos técnicos, tanto a nível regional, nacional como internacional.

Tem como principais metas:

  • demonstrar alternativas a novas
 barragens, num contexto de adaptação às alterações climáticas e de resiliência do sistema de produção elétrico
  • promover a adaptação ou remoção de barreiras obsoletas, numa perspetiva de melhoria do estado das massas de água e recuperação dos ecossistemas
  • estudar e desenvolver medidas de mitigação de impactes de barragens existentes, com destaque para o estudo de caudais ecológicos e a identificação de medidas de gestão ambiental em albufeiras
  • e, no longo prazo, assegurar a conservação de rios ou trechos ainda livres, assente numa proposta de um mapa de no go areas (zonas livres de açudes e barragens), como já acontece em Espanha, Suécia ou EUA.

A Rede DOURO VIVO irá, para tal, identificar a localização e os os impactes causados pelas barreiras transversais existentes na bacia hidrográfica do Douro, estudar e propor alterações passíveis de os minimizar e desenvolver e promover a criação de um estatuto de conservação para rios com reduzidas alterações hidromorfológicas, vitais para o equilíbrio entre a manutenção das comunidades, as suas atividades económicas e a conservação da flora e fauna.

O projeto é liderado pelo GEOTA em parceria com a IUCN-Med(International Union for Conservation of Nature – Centre for Mediterranean Cooperation), a WE-EA (Wetlands International – European Association), a ANP|WWF Portugal, a LPN (Liga para a Proteção da Natureza), a Rede INDUCAR, o CEDOUA-UC (Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente – Universidade de Coimbra) e com um consórcio de membros académico composto pelo CIMO-IPB (Centro de Investigação de Montanha – Instituto Politécnico de Bragança), o CITAB-UTAD (Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), o CIBIO-UP (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos – Universidade do Porto) e a FCT-UNL (Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa).

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