by Rios Livres | 28 Out, 2015 | Arquivo 2015 | 2020
Caravana pelo Tâmega
De Chaves a Amarante
1 a 8 novembro de 2015
Chaves
domingo | 1 novembro
10h00 – 18h00 | Feira dos Santos
DISTRIBUIÇÃO DE INFORMAÇÃO
15h00 | Largo do Arrabalde
TEATRO É um regalo na vida à beira d’água morar, por Teatro Experimental Flaviense
segunda | 2 novembro
15h00 | Liceu Fernão Magalhães, Auditório
Sessão de EDUCAÇÃO AMBIENTAL restrito à comunidade escolar
Vidago
terça | 3 novembro
11h00 – 16h00 | Centro
DISTRIBUIÇÃO DE INFORMAÇÃO
Ribeira de Pena
quarta | 4 novembro
08h00 – 14h00 | Feira e mercado
DISTRIBUIÇÃO DE INFORMAÇÃO
Vila Pouca de Aguiar
quinta | 5 novembro
08h00 – 14h00 | Feira e mercado
DISTRIBUIÇÃO DE INFORMAÇÃO
Mondim de Basto
sexta | 6 novembro
21h00 | Teatro Amador Mondinense
Exibição do FILME DamNation
Amarante
sábado | 7 novembro
10h00 – 13h00 | Rio Tâmega, Ponte e Largo de São Gonçalo
MAGUSTO gratuito
Descida do rio e MANIFESTAÇÃO
21h30 | Casa da Juventude de Amarante
Exibição do FILME DamNation
domingo | 8 novembro
14h30 | Café Bar – Restaurante S. Gonçalo
DEBATE Barragens no Tâmega: Problema ou Oportunidade?

by Rios Livres | 8 Jun, 2015 | Arquivo 2015 | 2020
O projeto Rios Livres do GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente submeteu na passada sexta-feita o seu contributo para a consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental do Aproveitamento Hidroelétrico de Sistelo (AHS), correspondente ao processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 262.
A conclusão foi a seguinte:
Dados os fracos benefícios associados à construção desta obra, o GEOTA advoga que o Aproveitamento Hidroelétrico de Sistelo seja alvo de uma Declaração de Impacte Ambiental com parecer Desfavorável.
Leia o documento completo: Contributos para a Consulta Pública do Aproveitamento Hidroelétrico de Sistelo (AHS) – GEOTA
by Rios Livres | 28 Abr, 2015 | Arquivo 2015 | 2020
Durante um mês várias organizações juntam-se para mostrar o potencial do Vale do Tua. As suas riquezas naturais, o rio, os produtos regionais, as atividades desportivas e radicais que ali podem ser desenvolvidas. Durante os sábados de maio vamos recuperar a linha, percorrê-la a pé, debater o potencial económico da região, fazer provas de vinho, azeite e outros produtos locais, ver cinema, descer o rio e dizer NÃO à barragem. Juntem-se a nós.
Estamos juntos, para Salvar o Tua e Proteger o Douro. Maio, mês pelo Tua é uma organização conjunta das seguintes entidades:
Associação Juvenil Amigos do Cáster
Clube de Canoagem de Águas Bravas de Portugal
Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais/Mirandela
Grupo Tamecanos de Mondim de Basto
Movimento Cívico pela Linha do Tua
Plataforma Salvar o Tua
Rios Livres – GEOTA
PROGRAMA:
08h30 – Raide de Intervenção Romeu – Cortiços
Organiza: Movimento Cívico pela Linha do Tua
Informações e inscrições: AQUI
Linha do Tua: Castanheiro – Fiolhal (5km)
Organiza: Associação Juvenil Amigos do Cáster
Informações e inscrições: AQUI
Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais/Mirandela
10h00 – Feira de produtos locais/regionais
14h00 – Conferência/Workshop “Que modelo de desenvolvimento para o Vale do Tua e Alto Douro?”
Paulo de Morais
TIAC – Transparência e Integridade Associação Cívica
João Roquette
Quinta dos Murças – Grupo Esporão
Joanaz de Melo
GEOTA – Plataforma Salvar o Tua
Maria do Rosário D’ Araújo
Casa dos Araújos – Turismo Rural
João Pedro Menéres
Quinta do Romeu – Soc. Clemente Menéres
19h00 – Prova de Vinhos e Azeites
Douro e Trás-os-Montes
21h30 – Sessão de Cinema “DamNation“
Organizam: Plataforma Salvar o Tua, Rios Livres – GEOTA e Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais/Mirandela
Informações: AQUI
10h00 – Praia Fluvial da Brunheda
14h30 – Manifestação no rio Tua
Organizam: Clube de Canoagem de Águas Bravas de Portugal,Grupo Tamecanos de Mondim de Basto e Rios Livres – GEOTA
Informações e inscrições: AQUI (mais…)
by Rios Livres | 24 Abr, 2015 | Arquivo 2015 | 2020
Clique na ligação abaixo para ler ou descarregar o documento na íntegra:
Memorando “O PROGRAMA NACIONAL DE BARRAGENS: Desastre económico, social e ambiental” (versão revista, Outubro de 2016)
Clique na ligação abaixo para ler ou descarregar o documento na íntegra:
Memorando “O PROGRAMA NACIONAL DE BARRAGENS: Desastre económico, social e ambiental” (versão revista, 2015)
by Rios Livres | 22 Abr, 2015 | Arquivo 2015 | 2020
Com 145 quilómetros de comprimento, o rio Tâmega é mais um dos afluentes internacionais do rio Douro. Nasce em Espanha, na Serra de San Mamede, Galiza, e desagua em Entre-os-Rios. Imagem de marca de cidades como Chaves, a montante, ou Amarante, a jusante, o rio corre o risco de se tornar um conjunto de lagoas de água parada.
A Cascata do Tâmega, como é conhecida, prevê um total de três (3) barragens em todo o curso do rio: onde termina uma albufeira nascerá o paredão de outra. Conheça as características e localizações aqui. Estavam também previstas mais duas barragens, correspondentes ao escalão principal e ao escalão de jusante do Aproveitamente Hidroelétrico de Fridão, cancelado em abril de 2019 pelo Ministro do Ambiente e da Transição Energética.
O projeto começou a ganhar forma nos anos 80, com a construção da Barragem de Torrão, em Marco de Canaveses. As consequências são hoje evidentes: a albufeira transforma-se frequentemente num imenso lago de algas e lodo devido à má qualidade da água e ao seu estado de eutrofização.
No lançamento do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH) previa-se a continuação da Cascata do Tâmega. Seriam construídas as barragens de Fridão, concessionada à EDP, Padroselos (no rio Beça, afluente), Gouvães, Alto Tâmega/Vidago e Daivões (nos rios Torno e Louredo, afluentes).
O empreendimento hidroelétrico de Padroselos, integrado no chamado Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET), concessionadas à Iberdrola, foi chumbado pelo Ministério do Ambiente devido a uma importante colónia de mexilhão de rio do norte (Margaritifera margaritifera) presente na área.
Em abril de 2016, fruto do acordo de apoio parlamentar estabelecido entre o Partido Socialista e o Partido Ecologista “Os Verdes”, que previa “reavaliar o Plano Nacional de Barragens, nomeadamente as barragens cujas obras ainda não iniciaram, como é o caso das barragens da Cascata do Tâmega”, é anunciada primeira vez, deste 2007, uma reavaliação ao PNBEPH.
Anuncia-se o cancelamento definitivo da construção dos empreendimentos hidroelétricos de Alvito (concessionado à EDP), no rio Ocreza, e Girabolhos-Bogueira (concessionado à Endesa), no rio Mondego. Contudo, as outras barragens do SET continuam em projeto, apesar do protesto das associações de defesa do ambiente.
O contrato de concessão da barragem do Fridão, a quarta barragem no rio Tâmega, a jusante do SET, concessionada à EDP, devia ter sido assinado em Setembro de 2014. Em maio de 2015, esta obra perde o subsídio à garantia de potência, devido a atrasos no processo de licenciamento, por parte da empresa elétrica. Com a “Revisão do Programa Nacional de Barragens” o Aproveitamento Hidroelétrico de Fridão foi suspenso por três anos, até 2019. Não está, contudo, cancelado.
Há décadas que os habitantes das margens do Tâmega se manifestam contra a construção destes projetos. O Movimento Cidadania para o Desenvolvimento do Tâmega e a Associação Cívica Pró-Tâmega têm liderado a contestação. O projeto Rios Livres GEOTA está com eles.
Já podem descarregar o mapa das barragens previstas para o rio Tâmega – Fridão, Daivões, Gouvães e Alto Tâmega – conhecer as consequências negativas, os locais afetados e algumas características dos empreendimentos.
Partilhem, imprimam, divulguem.
Descarreguem aqui PDF em alta resolução

Mapa novas barragens no rio Tâmega

by Rios Livres | 16 Abr, 2015 | Arquivo 2015 | 2020
O rio Tua é um dos principais afluentes do rio Douro e resulta da junção dos rios Tuela e Rabaçal, ambos nascidos em Espanha. O Tua forma-se apenas em território português, a montante da cidade de Mirandela, onde inicia a sua viagem até se encontrar com o Douro.
Imagem de marca dos caminhos de ferro nacionais, a centenária Linha do Tua corre lado a lado com o Vale e é considerada umas das vias férreas mais bonitas de europa. A sua via estreita, típica de montanha, foi durante décadas motor de desenvolvimento para Trás-os-Montes e Alto Douro, levando produtos que ainda hoje são imagem de marca da região, como a cortiça, o azeite, a castanha ou as famosas alheiras, a todo o país.
O percurso da Linha foi sendo amputado desde que, em Outubro de 1992, o governo liderado por Cavaco Silva decidiu acabar com a ligação a Bragança. Infelizmente, em 2008, fruto de anos de desinvestimento e incúria do Estado a linha foi encerrada, com o argumento de que não oferecia condições de segurança, após terem ocorrido diversos acidentes, alguns mortais. Na verdade, o objectivo sempre foi o de permitir que fosse construído o Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua (AHFT), nome pomposo dado à Barragem do Tua.
Concessionada à EDP, no âmbito do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), lançado em 2007, pelo Governo de José Sócrates, a obra irá inundar 420 hectares do Vale. Milhares de árvores serão abatidas, a qualidade da água ficará comprometida, solos agrícolas, habitats raros de várias espécies ameaçadas e protegidas e 22 quilómetros da Linha ficarão para sempre destruídos.
A obra é completamente inútil e constitui um atentado grave, violando o Direito Constitucional ao Ambiente.
O GEOTA e o Projeto Rios Livres integram a Plataforma Salvar o Tua, uma aliança de associações locais, de desenvolvimento, ambientalistas e empresas, que tem liderado a contestação a esta barragem.
A Plataforma Salvar o Tua tem por missão proteger o Vale do Tua, um dos rios mais belos de Portugal, alertando para a incompatibilidade da construção da Barragem de Foz Tua com os vários valores protegidos pela classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial.
Defende a suspensão imediata das obras antes de serem cometidos danos irreparáveis sobre um património natural de valor social, ecológico e económico inestimável, que é parte da nossa herança cultural e identidade nacional.
Junte-se a nós em www.salvarotua.org e facebook.com/plataformasalvarotua
[:en]O rio Tua é um dos principais afluentes do rio Douro e resulta da junção dos rios Tuela e Rabaçal, ambos nascidos em Espanha. O Tua forma-se apenas em território português, a montante da cidade de Mirandela, onde inicia a sua viagem até se encontrar com o Douro.
Imagem de marca dos caminhos de ferro nacionais, a centenária Linha do Tua corre lado a lado com o Vale e é considerada umas das vias férreas mais bonitas de europa. A sua via estreita, típica de montanha, foi durante décadas motor de desenvolvimento para Trás-os-Montes e Alto Douro, levando produtos que ainda hoje são imagem de marca da região, como a cortiça, o azeite, a castanha ou as famosas alheiras, a todo o país.
O percurso da Linha foi sendo amputado desde que, em Outubro de 1992, o governo liderado por Cavaco Silva decidiu acabar com a ligação a Bragança. Infelizmente, em 2008, fruto de anos de desinvestimento e incúria do Estado a linha foi encerrada, com o argumento de que não oferecia condições de segurança, após terem ocorrido diversos acidentes, alguns mortais. Na verdade, o objectivo sempre foi o de permitir que fosse construído o Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua (AHFT), nome pomposo dado à Barragem do Tua.
Concessionada à EDP, no âmbito do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), lançado em 2007, pelo Governo de José Sócrates, a obra irá inundar 420 hectares do Vale. Milhares de árvores serão abatidas, a qualidade da água ficará comprometida, solos agrícolas, habitats raros de várias espécies ameaçadas e protegidas e 22 quilómetros da Linha ficarão para sempre destruídos.
A obra é completamente inútil e constitui um atentado grave, violando o Direito Constitucional ao Ambiente.
O GEOTA e o Projeto Rios Livres integram a Plataforma Salvar o Tua, uma aliança de associações locais, de desenvolvimento, ambientalistas e empresas, que tem liderado a contestação a esta barragem.

A Plataforma Salvar o Tua tem por missão proteger o Vale do Tua, um dos rios mais belos de Portugal, alertando para a incompatibilidade da construção da Barragem de Foz Tua com os vários valores protegidos pela classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial.
Defende a suspensão imediata das obras antes de serem cometidos danos irreparáveis sobre um património natural de valor social, ecológico e económico inestimável, que é parte da nossa herança cultural e identidade nacional.
Junte-se a nós em www.salvarotua.org e facebook.com/plataformasalvarotua